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Sexta-feira, 4 de Janeiro de 2008
talvez te encontre
finalmente
quando o tempo não tiver mais idade
e a idade não tiver mais importância
talvez te reconheça na curva da estrada
no último canto da vida
será sempre assim
cantos
recantos
esquinas
( a planura essa, ficará sempre para os demais).
talvez te encontre
finalmente
quando o tempo nao tiver mais espaço
e os olhos nao quiserem mais ver
e as mãos regressem à terra
que sempre - sempre - as prendeu
perder-nos-emos.
perdoar-nos-emos.
encontrar-nos-emos.
talvez.
Teresa Cuco ( lugares de mim )
De
Mary a 4 de Janeiro de 2008 às 21:36
Olá,
Passei por aqui, já nem sei bem como nem porquê, a verdade é que passei em alguns blogs, li alguns posts e resolvi comentar o teu.
Aquilo que aqui foi escrito diz-me, sem dúvida, muito, muito daquilo que tantos tentam transmitir em vão.
Ah, e quando queremos tanto alguma coisa que ela chega a tornar-se utópica, e o mundo foge-nos e o tempo escapa-nos e a vida deixa de ter espaço para nós. Vivemos numa busca insana de um pouco de ar que deixe o nosso ser respirar e, afinal, temos tão pouco tempo.
Beijo.
De
J.C. a 4 de Janeiro de 2008 às 22:26
Olá Mary, obrigado por teres ficado por aqui uns momentos.
Volta sempre, tu e as tuas palavras.
Um abraço
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