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Terça-feira, 29 de Janeiro de 2008
Amei-te
quando o mundo era frio
e eu acreditava que derrubaria muros
e montanhas
e tinha a força dos poemas
e a secura dos desertos
Amei-te quando os prados secaram
de tanto verão
e as aves morriam
dentro de mim
e os serões eram enormes
de espera e abandono e solidão
Amei-te no desassossego da mudança
quando abrir o meu coração
era uma navalha
um suplicio
e quando o meu mundo
se sobresaltou
na incerteza dos sentidos
Amei-te nas horas passadas
sozinha noutros lugares
debruçada noutras janelas
E amo-te agora
quando te arranco de mim
em cada dia que passa
e quando morro
em cada gargalhada
e quando devagar
cumpro o ritual do adeus.
Teresa Cuco ( lugares de mim )
tanta tristeza...o sol brilha lá fora...anda dai pago te o cafe e faço te rir...deixa essa melancolia para tras ninguem vale isso amigo...e olha que sei bem do que falo....
De
J.C. a 30 de Janeiro de 2008 às 01:12
por agora ainda vale ...
um abraço
jmack
Como eu gostaria que as palavras me saissem assim... pois é tudo o que sinto neste momento.
Adorei.
Bjinho
De
J.C. a 30 de Janeiro de 2008 às 01:17
mais valia nao te sentires assim ...
um abraço
jmack
De Bichana a 29 de Janeiro de 2008 às 16:11
Bolas... lindo poema!
De
J.C. a 30 de Janeiro de 2008 às 01:19
é mesmo não é ...
obrigado pela visita
abraço
jmack
Mais uma vez uma escolha perfeita que me serve como uma luva....
Obrigado por me mostrares outras maneiras de ver a minha dor..
Abraço e beijos
De
J.C. a 30 de Janeiro de 2008 às 11:43
apenas quero deixar sair alguma da minha ...
obrigado pela visita
abraço
jmack
De
dulci a 30 de Janeiro de 2008 às 11:43
Não existe Adeus!
Dulci
De
J.C. a 30 de Janeiro de 2008 às 12:10
o que hoje te parece impossivél ... talvez amanha não seja.
um abraço
jmack
De
dulci a 30 de Janeiro de 2008 às 12:27
eu sei, e é por isso mesmo que prefiro substituir o Adeus por: Talvez seja a hora de partir!
Dulci
De Anónimo a 4 de Março de 2008 às 22:25
Estou a ler todo o teu "inventário" e de facto fazes-me ficar se fôlego!!! Mesmo quando usas palavras emprestadas, pois são o reflexo da tua Alma, do teu coração...
Mariasó!
De
J.C. a 4 de Março de 2008 às 22:39
não exageres ... são coisas tão simples ...
um abraço
jmack
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